KOI-GUERA (1997)
O balé Koi-guera quer dizer "o que será morto?"
Fala da vida de um povo que está a beira de um extermínio perverso. Chama a atenção para um dos problemas atuais de maior relevância: etnocídio indígena.
Utiliza de uma linguagem dança-teatro, o balé fala de da cultura e trajetória dos povos primitivos, e nós, como povo miscigenados que somos, logo percebemos algo morto em nós. A arte indígena inspirou por completo o espetáculo. Os adereços e parte dos artefatos que fazem parte da espetáculo foram adquiridos das seguintes etnias: Ticuna, Paraná, Gaviõ, Maku, Timbe, Wayna Apalal, Naekwa, Nambiquara, Kuoro, Paresi, Japirepe, Wai Wai, Chotrina Waimiri Atroari, Mentuktire, Tenarin e Gorotire.
O espetaculo já foi apresentado uma centena de vezes, tendo sido assistido por 65.636 pessoas.Esse espetáculo nos faz lembrar das nossas origens e denuncia nossa omissão com os povos indígenas. Coreografia: Dora Andrade
O QUE SERÁ MORTO? O que se perde quando um elo é cortado e nós já não conhecemos o nosso próprio rosto?